sábado, 5 de junho de 2010

herdeiros do emo

Por mais criticado que tenha sido, o emo foi o único movimento de rock brasileiro que emplacou nos anos 2000. Bandas como CPM 22, NX Zero e Fresno fizeram a cabeça dos teens com seu hardcore de refrões melódicos e letras melancólicas.

Agora, um novo movimento está surgindo. Quase toda semana aparece uma nova "banda emo", com suas franjas compridas, canções emotivas e integrantes de nomes engraçadinhos (Di, Fi, Mi...). A diferença é que essa segunda vida do movimento renega as roupas pretas e o sofrimento declarado dos antecessores. Sim, cogita-se até um novo rótulo: happy rock. Assim poderiam ser definidos grupos como Restart, Banda Cine, Hevo84, Fake Number e ETNA, que fazem canções animadas e abusam das cores no visual. "É assim que as bandas se vestem agora, esse é o look do jovem hoje em dia", diz Renne, do Hevo84. Como o emo brasileiro refletiu o que na época fazia sucesso nos Estados Unidos, bandas como My Chemical Romance e Fall Out Boy, o "neoemo" também tem suas referências internacionais. "Nos inspiramos em bandas como Cobra Starship e Forever the Sickest Kids", diz DH, da Banda Cine. Não pense que a nova geração gosta de ser chamada de emo. "O pessoal acha que só porque tem franja é emo", queixa-se Elektra, vocalista do Fake Number. Ainda assim, os novatos reconhecem o débito perante os predecessores. "Foram bandas como CPM 22 que abriram espaço para o grande público ouvir o tipo de som que a gente faz", diz Pedro, do ETNA.

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